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Posto que fica o osso e não o rosto

Publicado em Poemas
Maricá, 1979


Posto que fica o osso
e não o rosto
gasto da carne o que posso
e gosto do alvoroço.

Com arte e muito gosto
faço a minha parte
fácil sempre e bem disposto
esbanjo a minha face.

Que amanhã não serei
amplo e solto
estarei num canto
morto e sem disfarce.


Obs.: este poema foi publicado na revista Rubedo

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