Araruama, 1979
Posso tocar um instrumento
sua matéria vibrar
mas não posso tocar
na melodia que invento.
Meus dedos tocam seu corpo
e pegam o pouco que apanham
mas sabem e não se enganam
que há um mundo e um outro.
Pois é assim a mulher:
o homem a faz vibrar
mas é impossível tocar
naquilo que ela mais é.
Obs.: este poema foi publicado na revista Rubedosua matéria vibrar
mas não posso tocar
na melodia que invento.
Meus dedos tocam seu corpo
e pegam o pouco que apanham
mas sabem e não se enganam
que há um mundo e um outro.
Pois é assim a mulher:
o homem a faz vibrar
mas é impossível tocar
naquilo que ela mais é.
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