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A carne é um tumulto entre as pedras

Publicado em Poemas
Ubá, 1979


A carne é um tumulto
que arde à noite entre as pedras
e é tarde que acabe esse vulto:
não se revoga mais o sangue derramado na terra.

Insiste a loucura em seu ensaio:
a carne é um raio
que não se vai, persiste
demora-se um pouco mais esse relâmpago triste.


Obs.: este poema foi publicado na revista Rubedo

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