Niterói, 1983
Passam-se os anos como a água de um poderoso rio passa e não agarramos,
silencioso o tempo corre escorre entre os nossos dedos
se escapa dos nossos planos.
Resta-nos a arte.
Consumir desde já a coisa futura,
faze-la existir em mármore numa escultura,
talvez em tinta, em gesto, literatura, ou misturar idéias
idades, séculos
e nessa mistura fazer-se eterno, ampliar os anos, ganhar altura.
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