São Tomé das Letras, 1983
O corpo se agarra ao corpo,
prefere sempre a si mesmo
ou rala em pedras, abismos
e escapa ao próprio contorno.
Tentando encontrar janela
por onde possa escapar,
a carne põe-se a contar
estórias e os sonhos dela.
E é por isso que sonhamos,
que a nossa carne delira:
onde o corpo não se fira,
não há, isso não ganhamos.
prefere sempre a si mesmo
ou rala em pedras, abismos
e escapa ao próprio contorno.
Tentando encontrar janela
por onde possa escapar,
a carne põe-se a contar
estórias e os sonhos dela.
E é por isso que sonhamos,
que a nossa carne delira:
onde o corpo não se fira,
não há, isso não ganhamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário